Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Pregação Cristã

A tensão pecador versus santo e nossa paranoia: um paralelo do filme Perfume e o Cristianismo

Imagem
“ O perfume: a história de um assassino” é o livro que foi adaptado à superprodução do diretor alemão Tom Tykwer no filme “Perfume: a história de um assassino”. O filme que narra à dramática história de vida do personagem Jean Baptiste Grenouille, jovem filho de uma feirante, na idade média, que o abandonara junto a restos de peixes e que carrega consigo um dom natural que o habilita a uma mega capacidade olfativa, possibilitando-o  sentir todos os possíveis cheiros do mundo. O filme mostra a saga do jovem Baptiste em perseguir todos os cheiros e explorá-los, aliado à sua ambição de encontrar aquela nota da essência mais profunda. E que Baptiste a reconhece depois de observar uma linda jovem em sua plena beleza natural. O desfecho rico de detalhes (e claro que eu vou poupa-los deles) apresenta às evidências da essência da natureza humana, quando reunidas todas às notas [essências], ele consegue compor um perfume cuja essência principal exala o poder, a fama, a sens...

Deus não está morto, e isto não é problema meu!

Imagem
Com tanta coisa acontecendo no Brasil, depois do ouro olímpico para a seleção masculina de futebol, lá estava eu assistindo um filme - motivado seja por que for - que me diz que “Deus não está morto”.  Seja também o título uma resposta a famosa frase do filósofo Nietzsche que diz o contrário ao afirmar que “Deus morreu”-  a verdade é que ao terminar de assistir, me dei conta de que foi mais um daqueles filmes que nós dizemos no final: “nossa, não fui bem na escolha”. O filme que me parecia no início esse jogo competitivo de lógicas em choque, era, na verdade, mais um daqueles enviesados para o público gospel no intuito de fazer prosélitos. E... Sabe...Nada me parece mais anacrônico e ultrapassado que as velhas discussões sobre Deus, coisas de sala de aula que alimenta vaidades sobre quem vence na quebra de braço, a teologia cristã ou a ciência?  A criação ou a evolução? Ora, os amigos que me conhecem e sabem de minha fé pública em Jesus, devem esta...

Sobre o Ideal de Piedade Cristã

Imagem
Alguém me perguntaria se não é contraditório quando falo que sou uma decepção ao “ ideal de piedade cristã” ao passo que convido a andar comigo na senda do Evangelho. Pois bem, estou dizendo que mais que contraditório: eles são antagônicos! Quando falo sobre o “ideal de piedade cristã”, estou me referindo a moral religiosa perpetrada ao longo dos séculos, que maculou e feriu a dignidade de milhares de pessoas, sobretudo MULHERES sobre a ins ígnia dos dogmas, encíclicas papais, postulados, livros, recomendações episcopais e regulamentos institucionais em nome da “santa fé” que reprimiu a sexualidade, criando e reproduzindo os tabus oriundos do paganismo e que estão vigentes até os dias atuais. Ao longo de minha jornada, vi o “ideal de piedade cristã” matar quatro amigos meus que cometeram suicídio para evitarem o escárnio público que sofreriam ao assumirem suas condições homoafetivas. Dos quatro, um deles era pastor. Vi o “ideal de piedade cristã” se tornar minha mai...

O sentido do que fazemos

Imagem
Nada, consciente e inconsciente, inquieta mais a existência humana que a Vocação, pois esta representa quem somos e o que fazemos. O discípulo Pedro envia uma carta a varios cristãos dispersos chamando a atenção para este fato e, as afirmações que ele faz dos versos 1 a 25 de sua primeira epístola, dão luz a vocação a qual TODOS nós podemos estar a ela admitidos pela fé. Visto que tal admissão, sem fé, é impossível. Sem a fé só nos resta as agruras do  sucesso e as ilusões dos holofotes que refletem uma vida vazia e fútil, baseada na mera ostentação. Para tanto, Pedro evoca-nos a consciência de nossa vocação, e sobre sua natureza dizendo que ela é eterna, por causa de Jesus, é antes da fundação do mundo. É historificada através do testemunho dos profetas e do Verbo Encarnado; e sua perspectiva futura é de completude. Com essa síntese, temos algumas constatações: 1. A vocação pela fé nos chama a dar nome às coisas. A resignificar a existência. A andar sóbrio sobr...

A quem Busca algo novo debaixo do sol

Imagem
As terminologias cristãs estão desgastadas pelo uso abusivo e excessivo nas homilias ao longo dos séculos. Sejam as apregoadas pelo catolicismo, às refinadas pelos protestantes e ou as contemporâneas aberrações do meio evangélico. Qualquer discussão é mera discussão. Qualquer não- forma já é em si mesma uma forma propositiva. Qualquer tentativa de resignificar por alterações das palavras, dos termos, está fadada a alternativa de outro método inovado. Com outras caricaturas. Não tenho esperanças em ajuntamentos humanos. Tenho esperança nos que se juntam por causa das implicações do seguir a Cristo. Seguir a Cristo. Sim, segui-lo ultrapassa todas estas discursões. Diálogo com as religiões? É algo interessante e ideal, contudo, o que se faz são contratos politicamente corretos e pudicos para não serem maus mocinhos. A história está aí para provar. Eu acredito nas relações humanas. Relações que podem ser fortalecidas pelo que tiverem em comum. Digo, em comum. Não unân...

Sermão: O Encontro de Bartimeu

Hoje a oferta de encontro com Cristo é imensa, repetitiva , simplista, egoísta, utilitarista, antropocêntrica,  enfim, desprovida de verdadeiro significado. A necessidade de encontrar-se, é sempre do homem para Deus e não o contrário. Tese: Não há uma barganha no encontro Cristo, mas sim uma reciprocidade como produto de toda ação humana em vista da intervenção divina no espaço e no tempo. Os aspectos do encontro: 1º Adorá-lo é a atitude comum .- Bartimeu o reconheceu como o Messias. Marcos 10.47 Também ele reconhece a misericórdia divina como único meio para ser alcançado por Jesus. 2º Não se acomodar a circunstância - Bartimeu mendigava, no entanto, ao ouvir falar de Jesus está pronto a desistir de sua mendicância largando a capa. Ele insistiu para falar com Jesus, v. 48. Também se diz que, quando Jesus chamou-o, logo “saltou” (disposição) e foi ter com Jesus e respondeu a Jesus: “Rabi, mestre, eu quero ver!”. 3º Uma inclusão é feita em amor e fé – Bartimeu que “estava a...