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Mostrando postagens de novembro, 2016

O Problema Social que me interessa

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Em junho deste ano alguns jornais online noticiaram que, um garoto de 10 anos  foi morto em conflito com a polícia enquanto fugia, dirigindo o carro que acabara de assaltar. Agora, é a sua mãe quem acaba de ser presa, também, pelo crime de assalto. À época, esta mãe, em prantos, criticava a força policial e recebia forte apoio dos grupos de pressões de direitos humanos.  É claro que o apoio de grupos de esquerdas ou progressistas, como gostam de serem chamados, tem no seu cerne o problema social sob a dicotomia vítima versus opressor . O que ao meu ver, é a forma mais preguiçosa que se tem quando se trata de temas de grande complexidade como são os de natureza social. Neste caso em específico, o discurso dicotômico cuida de revisar sua teoria: incluindo a mãe numa cronologia de perfil sociológico que comprove um mal hereditário, justificando assim, a tragédia e ignorando o fato de que o ato do assalto possa ser, meramente, uma ação deliberada e banal.   Às justificativas pode

A enquete de Fátima Bernardes é o espelho de nossa esquizofrenia social

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Em primeiro lugar, a pergunta, convenhamos, não é das mais inteligentes. Aliás, ela não é inteligente de forma nenhuma. Tem um viés sensacionalista [por isto haver se tornado polêmica] e, sobretudo, divorciado da verdade. Afinal, nossa carta magna, a constituição federal, garante  o socorro ao policial quanto ao traficante. Assim como o código de conduta médica, como ressaltou o médico cirurgião que participava do programa. A despeito disto, sinceramente, às opiniões não foram distantes do problema, embora sob o efeito manada que a pergunta em si produz; alguns optaram por escolher um lado do painel para que assim pudessem responder a idiota pergunta editorial. No entanto, o que me chama a atenção mesmo, é o barulho nas redes sociais. Aí, sim, você vê a imbecilidade ganhar reverbérios enormes e dissonantes. Não demorou para que alguns postassem o lado escolhido a fim de serem solidários a tão sucateada polícia brasileira. Ironicamente, um ou dois dias depois, qua

Mulheres, façam um favor a sua liberdade: desempoderem-se do politicamente correto!

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Na semana passada uma entidade feminista solicitou a rede globo de televisão o direito de resposta a uma fala do Faustão, em seu programa, quando ele disse que “existem mulheres que gostam de viver apanhando de homem” – uma antífrase (umas das formas de ironia ao afirmar quando, na verdade, se discorda). A entidade entendeu que essa fala reforça o estereótipo machista sobre o qual elas combatem. Pois bem! Ouvi em algum lugar que se ironia fosse verde, teria muita gente comendo. E eis aí uma verdade: a ironia perdeu seu fim pedagógico na linguagem (tão bem usado entre os gregos) para o generalismo chato e burro do politicamente correto. Mais que isto: a ironia foi pervertida pelo politicamente correto. Transformou-se numa espécie de “transgressão do ordinário” que somente hipster´s são capazes de representar bem porque cultivam  a esquisitice e a quebra de tabus como se isto fosse o meritum causae da criatura evoluída: uma babaquice sem precedentes, digno de nota da pré-

A fórmula do sucesso é não ter fórmula!

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Você não precisa apostar em frases prontas nem em mantras para alcançar a fórmula do sucesso! Aposte no foco. Concilie a leveza com a determinação. Isto é possível à medida que você tem o domínio sobre aquilo que te causa tensão. E o que te causa tensão? O que você chama de stress? Bem, acredito que não faltem razões, não é? Às tensões tem, pelo menos, duas naturezas: a consciente e a inconsciente. Até aqui, nada novo debaixo do sol, afinal, Freud explica. As tensões inconscientes geralmente estão vinculadas a inquietações existenciais, sobre a morte ou sobre como enfrentamos a vida. Enquanto que as conscientes, não divorciadas dos problemas existenciais, são, no entanto, objetivas, e; geralmente se ocupam com a abundância ou a falta dinheiro, status e um lugar ao sol. Então já que não podemos ter controle sobre tudo o que nos acontece interna e exteriormente, que tal sairmos, ao menos, de nosso piloto automático e enxergar as múltiplas possibilidades que