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Mostrando postagens de setembro, 2016

A tensão pecador versus santo e nossa paranoia: um paralelo do filme Perfume e o Cristianismo

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“ O perfume: a história de um assassino” é o livro que foi adaptado à superprodução do diretor alemão Tom Tykwer no filme “Perfume: a história de um assassino”. O filme que narra à dramática história de vida do personagem Jean Baptiste Grenouille, jovem filho de uma feirante, na idade média, que o abandonara junto a restos de peixes e que carrega consigo um dom natural que o habilita a uma mega capacidade olfativa, possibilitando-o  sentir todos os possíveis cheiros do mundo. O filme mostra a saga do jovem Baptiste em perseguir todos os cheiros e explorá-los, aliado à sua ambição de encontrar aquela nota da essência mais profunda. E que Baptiste a reconhece depois de observar uma linda jovem em sua plena beleza natural. O desfecho rico de detalhes (e claro que eu vou poupa-los deles) apresenta às evidências da essência da natureza humana, quando reunidas todas às notas [essências], ele consegue compor um perfume cuja essência principal exala o poder, a fama, a sensuali

Contribua com a humanidade: faça do limão uma limonada!

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Contribuir com a humanidade parece ser o destino de todo o ser humano na terra. E só poderá fazê-lo à medida que sua consciência a respeito seja forjada através do conhecimento, tal como nos é dado através dos séculos: sistematizado e evoluído didaticamente. Penso que a grande frustração está no percurso dessa conscientização. São vários os fatores, aspectos e perspectivas que justificariam os acidentes ou à privação de um indivíduo a esta consciência. Aliás, são dessas justificativas que nasceram os olhares que posicionam o ser humano como um indivíduo responsável por seus atos ou o insere num grupo onde às privações a esta consciência – de contribuir com a humanidade-  seria culpa de uma coletividade moldadora. Afinal, ao falar desses olhares, posso referir o filósofo Stuart Mill que alçou o ser humano a sua individualidade e, não sem menos paixão e Inteligência, outro, o filosofo e sociólogo Karl Marx, que o alçou a coletividade. Acho que contribuir com a humani

Alegria, prazer, felicidade e espiritualidade: uma busca no imediato!

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Diante do excesso de informações. Das muitas seduções do consumo e das múltiplas possibilidades de entretenimento e adrenalina, tudo parece estar em torno de nós e para nós. Mesmo assim, somos assaltados por uma falta de sentido existencial e que imediatamente cuidamos de reprimir ou abafar seu apelo. Outro dia escrevi aqui sobre esse momento de assalto da falta de sentido, pela melancolia, como esse grito para nos salvar do fútil. Reprimir esse grito no interior da casa, não garante que lá fora, pelos telhados do facebook não se ouçam o barulho confuso e ambíguo de nossas queixas. As "redes sociais" é o espaço que substituiu o velho e necessário divã psicanalítico. Entretanto, existem essenciais diferenças entre o divã e as redes sociais. É que no divã se tem o benefício do sigilo, enquanto nas redes sociais você confessa para o mundo inteiro. No divã existe a possibilidade do confronto para a verdade, nas redes se tem o conforto da mentira. No divã ex