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Sobre o Medo de Amar

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Escrevi em um post no facebook que o amor é ônus que a nossa geração, medrosa e frouxa, reage com desprezo. E que esta reação é sintomática, pois revela o que a gente vive tentando esconder: o medo de amar. Ao fazê-lo, eu tinha em mente as notícias correntes sobre homens japoneses que têm preferido bonecas de cera à mulheres. E também das novas configurações de relacionamento familiar   denominadas de “coparentalidade” ¹; onde gerar um filho é objeto de suprimento da carência afetiva de adultos, pouco importando os desajustes que estes “filhos da projeção carente” venham sofrer num mundo muito bagunçado onde o medo de amar de seus pais são uvas verdes que embotaram os seus dentinhos de leite. Estamos acostumados como antagonistas do amor os parceiros egoísmo e orgulho. Estes dois sentimentos tão íntimos e indissociáveis à nossa humanidade, parecem ser os fantasmas assombradores da caridade— uma espécie de “espíritos zombeteiros”, como dizem os espíritas kardecistas. O...

O Problema Social que me interessa

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Em junho deste ano alguns jornais online noticiaram que, um garoto de 10 anos  foi morto em conflito com a polícia enquanto fugia, dirigindo o carro que acabara de assaltar. Agora, é a sua mãe quem acaba de ser presa, também, pelo crime de assalto. À época, esta mãe, em prantos, criticava a força policial e recebia forte apoio dos grupos de pressões de direitos humanos.  É claro que o apoio de grupos de esquerdas ou progressistas, como gostam de serem chamados, tem no seu cerne o problema social sob a dicotomia vítima versus opressor . O que ao meu ver, é a forma mais preguiçosa que se tem quando se trata de temas de grande complexidade como são os de natureza social. Neste caso em específico, o discurso dicotômico cuida de revisar sua teoria: incluindo a mãe numa cronologia de perfil sociológico que comprove um mal hereditário, justificando assim, a tragédia e ignorando o fato de que o ato do assalto possa ser, meramente, uma ação deliberada e banal.   Às ...