Postagens

Mostrando postagens de julho, 2017

Sobre o Medo de Amar

Imagem
Escrevi em um post no facebook que o amor é ônus que a nossa geração, medrosa e frouxa, reage com desprezo. E que esta reação é sintomática, pois revela o que a gente vive tentando esconder: o medo de amar. Ao fazê-lo, eu tinha em mente as notícias correntes sobre homens japoneses que têm preferido bonecas de cera à mulheres. E também das novas configurações de relacionamento familiar   denominadas de “coparentalidade” ¹; onde gerar um filho é objeto de suprimento da carência afetiva de adultos, pouco importando os desajustes que estes “filhos da projeção carente” venham sofrer num mundo muito bagunçado onde o medo de amar de seus pais são uvas verdes que embotaram os seus dentinhos de leite. Estamos acostumados como antagonistas do amor os parceiros egoísmo e orgulho. Estes dois sentimentos tão íntimos e indissociáveis à nossa humanidade, parecem ser os fantasmas assombradores da caridade— uma espécie de “espíritos zombeteiros”, como dizem os espíritas kardecistas. Outra