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Vencendo a tentação para me lançar nos braços da poesia

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Confesso que a minha tentação imediata é escrever sobre política. E só é tentação porque é fora do meu alvo. Não é o que me anima mais, muito embora  eu não consiga passar incólume diante de tantos acontecimentos à vista no cenário nacional. Mas, considerando que a semana que passou tivemos o Dia do Poeta e, todos que me acompanham sabem de meu amor pela poesia; resolvi dar uma notícia que, garanto, é melhor que  a da prisão de Eduardo Cunha.  Vamos P-o-e-t-i-z-a-r! SONETO DO RENASCIMENTO Renascer como semente e Absorver-se em plena vida -Tão forte seja, frágil ainda- Caminhar sob O olhar rente. Estar pleno, embora aqui. Rir de seus limites e ater No peito dolorido e dizer Da certeza: o gozo do porvir! Em parte, sem distração, O passo cadente em fé,   Entre o que foi e o que não é: A síntese da convicção! Sem tergiversar o amor Nascer, morrer...brotou. Por Fernando Lima

Soneto de um país

Meu país é verde e amarelo É distinto, pleno, continental. Negas dia-a-dia o infame brutal. Revela-te tardio, dúbio esmero. Do teu cansaço sonambulante,  O impávido colosso e esplêndido, Eivado de dor, exposto ao vilipêndio.  Caminhas ermo, ente perambulante. Tuas riquezas e teu espólio Dos teus saques, útero vil. Das tuas catacumbas, és pueril! Insólito dissimulas o imbróglio, O ranger dos dentes cibernéticos. Teu labor, tua tese, reje antitético. Fernando Lima