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Mostrando postagens de julho, 2016

Sobre o Ideal de Piedade Cristã

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Alguém me perguntaria se não é contraditório quando falo que sou uma decepção ao “ ideal de piedade cristã” ao passo que convido a andar comigo na senda do Evangelho. Pois bem, estou dizendo que mais que contraditório: eles são antagônicos! Quando falo sobre o “ideal de piedade cristã”, estou me referindo a moral religiosa perpetrada ao longo dos séculos, que maculou e feriu a dignidade de milhares de pessoas, sobretudo MULHERES sobre a ins ígnia dos dogmas, encíclicas papais, postulados, livros, recomendações episcopais e regulamentos institucionais em nome da “santa fé” que reprimiu a sexualidade, criando e reproduzindo os tabus oriundos do paganismo e que estão vigentes até os dias atuais. Ao longo de minha jornada, vi o “ideal de piedade cristã” matar quatro amigos meus que cometeram suicídio para evitarem o escárnio público que sofreriam ao assumirem suas condições homoafetivas. Dos quatro, um deles era pastor. Vi o “ideal de piedade cristã” se tornar minha mai

Sobre o mar da vida: Jesus, eu e você!

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Se Jesus tivesse convidado a Pedro, discípulo, para seu encontro no chão da praia, teria-se ao menos a certeza de que até Ele se chegaria são e salvo. Mas não, Jesus o convida a pisar onde os pés não tem firmeza. Aonde as duvidas são o pavimento. Onde os recursos exatos que constroem nossa segurança na vida podem falhar. Desde ontem, enquanto refletia sobre minhas capacidades e limitações, me veio esse entendimento ao coração assim como foi na minha devota adolescência: " Só dependendo de Deus é que se contará com os recursos dEle". Por Fernando Lima

O sentido do que fazemos

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Nada, consciente e inconsciente, inquieta mais a existência humana que a Vocação, pois esta representa quem somos e o que fazemos. O discípulo Pedro envia uma carta a varios cristãos dispersos chamando a atenção para este fato e, as afirmações que ele faz dos versos 1 a 25 de sua primeira epístola, dão luz a vocação a qual TODOS nós podemos estar a ela admitidos pela fé. Visto que tal admissão, sem fé, é impossível. Sem a fé só nos resta as agruras do  sucesso e as ilusões dos holofotes que refletem uma vida vazia e fútil, baseada na mera ostentação. Para tanto, Pedro evoca-nos a consciência de nossa vocação, e sobre sua natureza dizendo que ela é eterna, por causa de Jesus, é antes da fundação do mundo. É historificada através do testemunho dos profetas e do Verbo Encarnado; e sua perspectiva futura é de completude. Com essa síntese, temos algumas constatações: 1. A vocação pela fé nos chama a dar nome às coisas. A resignificar a existência. A andar sóbrio sobre no

Sobre o caso da Bianca Toledo ( o abuso do filho e revelação sobre a dubiedade do marido):

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Sinto muito! No entanto, é triste constatar que não me é surpresa, já que vi casos bem mais bizarros. Sinto por ela, por seu filho e pelos seus mais chegados e oro para que ela tenha a energia dedicada a cuidar de si e de seu filho sem a cobrança de "salvar o seu ministério", visto que, na maioria das vezes, é assim. O cara ta todo quebrado. Moído. Mas tem que salvar um ministério. Tem que provar a legitimidade em nome da segurança das benesses que o tal "ministério" proporcionou. Realidade que só faz postergar decisões e maquiar dores. Desejo em Jesus que a Bianca se veja apenas como ela é, Nele que a ressuscitou. Que ela esteja cercada de gente sábia no amor. Oro por ela, assim como oro pelas dezenas que passaram por mim em circunstâncias parecidas e piores. E, finalmente, oro para que todos nós sejamos vigilantes ao poder supressor da moral religiosa, tão pudica quanto hipócrita.