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Mostrando postagens com o rótulo Morte

Contribua com a humanidade: faça do limão uma limonada!

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Contribuir com a humanidade parece ser o destino de todo o ser humano na terra. E só poderá fazê-lo à medida que sua consciência a respeito seja forjada através do conhecimento, tal como nos é dado através dos séculos: sistematizado e evoluído didaticamente. Penso que a grande frustração está no percurso dessa conscientização. São vários os fatores, aspectos e perspectivas que justificariam os acidentes ou à privação de um indivíduo a esta consciência. Aliás, são dessas justificativas que nasceram os olhares que posicionam o ser humano como um indivíduo responsável por seus atos ou o insere num grupo onde às privações a esta consciência – de contribuir com a humanidade-  seria culpa de uma coletividade moldadora. Afinal, ao falar desses olhares, posso referir o filósofo Stuart Mill que alçou o ser humano a sua individualidade e, não sem menos paixão e Inteligência, outro, o filosofo e sociólogo Karl Marx, que o alçou a coletividade. Acho que contribuir com a hu...

Deus não está morto, e isto não é problema meu!

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Com tanta coisa acontecendo no Brasil, depois do ouro olímpico para a seleção masculina de futebol, lá estava eu assistindo um filme - motivado seja por que for - que me diz que “Deus não está morto”.  Seja também o título uma resposta a famosa frase do filósofo Nietzsche que diz o contrário ao afirmar que “Deus morreu”-  a verdade é que ao terminar de assistir, me dei conta de que foi mais um daqueles filmes que nós dizemos no final: “nossa, não fui bem na escolha”. O filme que me parecia no início esse jogo competitivo de lógicas em choque, era, na verdade, mais um daqueles enviesados para o público gospel no intuito de fazer prosélitos. E... Sabe...Nada me parece mais anacrônico e ultrapassado que as velhas discussões sobre Deus, coisas de sala de aula que alimenta vaidades sobre quem vence na quebra de braço, a teologia cristã ou a ciência?  A criação ou a evolução? Ora, os amigos que me conhecem e sabem de minha fé pública em Jesus, devem esta...

O espetáculo da morte e os blogueiros sanguinários

Caros amigos, Quero lhes chamar a atenção para algo que considero fundamental para os que não abrem mão do bom senso. Trata-se da propagação infame de imagens, vídeos e afins de pessoas mortas a partir de diversas e muitas vezes chocantes formas sem o devido respeito as famílias enlutadas. Eu, por exemplo, com um pai morto a menos de 1 (um) mês, tive que me deparar com imagens dele acidentado e me contorcer de dores pelo que  via, além de ter que lidar com a percepção da  ausência do bom senso por parte da maioria dos sanguinários blogueiros pernambucanos. Embora eu saiba que esta realidade é vista em todo o Brasil e suportada em silêncio obsequioso pela maioria das famílias que sofreram a perda de seus entes queridos. Estou apelando ao bom senso, já que também eu poderia me amparar em um processo judicial que demandaria reparação de danos morais e materiais a partir do Código Civil (2002) que nos resguarda o direito à personalidade; entretanto, como sou radicalmen...

De onde vem meu consolo...

Hoje completa-se 15 (quinze) dias que meu pai foi glorificado. Acordei taciturno e cheio de saudades depois de ver seu último sermão onde ele falava que a vida aqui é passageira. Antes de dar a vocês razão da minha esperança, quero contar o sonho que me ocorreu na madrugada da sexta-feira (31) pelo qual me veio grande consolação. Eu estava num quarto com pouca luminosidade e via o meu pai se movimentado de um vão para outro em uma casa muito pequena. Eu o observava até dado momento em que instei:  o senhor não deveria estar descansando? -  ele continuava em movimento até que parou em uma das camas que ali estavam e eu o perguntava: - Lá é muito lindo, não é? – ele sorria e seu rosto brilhava com uma luz que me fazia baixar os olhos.  Então eu insistia: como é lá? – ele novamente sorria e o rosto brilhava. Até que eu volto a questionar em angústia e choro: mas o senhor não deveria estar descansando? Ele então se põe a chorar e dentro de mim explode: eu en...