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Sobre Downton Abbey (Não contém spoilers):

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Finalmente encorajei-me a assistir o 'grand finale' de "Downton Abbey", a melhor série de todos os tempos. As lágrimas ainda estão frescas no rosto e o pequeno diálogo entre a Condessa Viúva e a Sra. Crawley no finalzinho no capítulo ecoam na minha mente: “- Faz-me rir como celebramos ao futuro todos os anos – o que quer que ele traga. - Mas ao que mais celebraremos? Estamos indo para o futuro, não de volta para o passado. - Se pudéssemos escolher!” Quem conhece o espírito de Violet, a Condessa Viúva de Grantham, sabe de seu apreço quase devoto pelas tradições e costumes que guiaram o 'modus vivendi' do povo inglês por tantos séculos; mas sabe também de sua maleabilidade para lidar com fatos, aqueles que não poderiam ser modificados nem pelo mais nobre dos preceitos.  Eu me identifico com essa faceta da Condessa: se pudesse, escolheria voltar. Não posso. O que me resta se não avançar? Aí está a diferença crucial entre o conservador e o reacio...

Retrato da juventude por uma conservadora

Durante os anos de 2008 e 2009 eu lecionei inglês na melhor escola pública de Uberlândia, a ESEBA – Escola de Educação Básica da Universidade Federal de Uberlândia.  Lecionei para alunos do 6º ao 9º ano e tive uma fantástica experiência profissional, já que a escola federal é muito diferente das estaduais ou municipais: há recursos, há estrutura, há apenas mestres e doutores na docência e o salário é bem acima da média. Foram dois anos intensos e felizes e eu mentiria se dissesse que não sinto saudades... Hoje – com muito susto – constato que meus pequeninos do 6º ano já são rapazes e moças fazendo faculdade. Todos na UFU, todos lindos, todos descolados e todos muito bem doutrinados... O discurso de esquerda está na ponta língua e eles o repetem dia após dia em seus perfis nas redes sociais, quase que como um mantra: “Empoderamento Feminino”, “Não à sociedade machista e patriarcal”, “Excelente afronta à ‘família tradicional’ brasileira”, “O corpo é meu!”, “Justiça Social”, “Di...

Blogueira decreta o fim da masculinidade

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Depois do beijo de "homem com H" no João Vicente de Castro chegou a vez de usar o vestido da mulher em festa de aniversário. É... Já não se fazem mais galãs como antigamente. Clark Gable se revira no túmulo ao saber sobre os novos representantes da classe (cujo comportamento esdrúxulo não se restringe aos brasileiros) e Francisco Cuoco deveria mostrar aos garotinhos como é ser macho. Preparem-se para o batom e o salto alto nos próximos capítulos, afinal, quem disse que eles não podem? É o fim da masculinidade. Por Priscilla Aydar: blogueira, é cristã, conservadora, escritora e louca por sapatos e por livros. Diz que não passa de uma mulher comum, daquelas que ainda sonha em deixar um Brasil melhor e mais livre para seus filhos e netos. Escreve em seu Pr(i)ideias