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Mostrando postagens com o rótulo Ideologia

A SÍNDROME DE SMEAGOL X GOLLUM E A REALPOLITIK DE MARINA SILVA

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Num percurso de 24 anos de esforço intelectual, tateei entre a aceitação da impotência de minha razão para entender a fé que professava (fideísmo) e o esforço de racionalizar a fim de não anular a elementar intelecção que pulsa dentro de mim (racionalismo). Foi indo a estes extremos que descobri que existe um “caminho do meio”. Que é possível pensar sem pôr em detrimento a fé, e vice-versa. Quando eu trouxe isto para o campo da análise política, foi um desastre. Este desastre teve a cooperação muito intensa da teologia da libertação (Boff e outros) e de teólogos de liberais (de Schleiermacher a Barth, este último considerado neo-ortodoxo) à minha formação. Quando se traduz um tal "caminho do meio" no campo da política, é mais ou menos o que C.S Lewis chamou de "esnobismo cronológico", no sentido de que "tudo o aquilo que ficou desatualizado, é por isso desprezível". Ou seja: não é por que temos supostas alternativas de espectros ide...

Contribua com a humanidade: faça do limão uma limonada!

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Contribuir com a humanidade parece ser o destino de todo o ser humano na terra. E só poderá fazê-lo à medida que sua consciência a respeito seja forjada através do conhecimento, tal como nos é dado através dos séculos: sistematizado e evoluído didaticamente. Penso que a grande frustração está no percurso dessa conscientização. São vários os fatores, aspectos e perspectivas que justificariam os acidentes ou à privação de um indivíduo a esta consciência. Aliás, são dessas justificativas que nasceram os olhares que posicionam o ser humano como um indivíduo responsável por seus atos ou o insere num grupo onde às privações a esta consciência – de contribuir com a humanidade-  seria culpa de uma coletividade moldadora. Afinal, ao falar desses olhares, posso referir o filósofo Stuart Mill que alçou o ser humano a sua individualidade e, não sem menos paixão e Inteligência, outro, o filosofo e sociólogo Karl Marx, que o alçou a coletividade. Acho que contribuir com a hu...

Sobre Downton Abbey (Não contém spoilers):

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Finalmente encorajei-me a assistir o 'grand finale' de "Downton Abbey", a melhor série de todos os tempos. As lágrimas ainda estão frescas no rosto e o pequeno diálogo entre a Condessa Viúva e a Sra. Crawley no finalzinho no capítulo ecoam na minha mente: “- Faz-me rir como celebramos ao futuro todos os anos – o que quer que ele traga. - Mas ao que mais celebraremos? Estamos indo para o futuro, não de volta para o passado. - Se pudéssemos escolher!” Quem conhece o espírito de Violet, a Condessa Viúva de Grantham, sabe de seu apreço quase devoto pelas tradições e costumes que guiaram o 'modus vivendi' do povo inglês por tantos séculos; mas sabe também de sua maleabilidade para lidar com fatos, aqueles que não poderiam ser modificados nem pelo mais nobre dos preceitos.  Eu me identifico com essa faceta da Condessa: se pudesse, escolheria voltar. Não posso. O que me resta se não avançar? Aí está a diferença crucial entre o conservador e o reacio...

Brasil do amanhã

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Um país cuja cultura  em si fomenta o ócio, a presunção sobre o que não é propriedade; que inclui na cultura o "não-pensar"; que cultua a preguiça velada sob a leveza; que consagra a necessidade ao invés da capacidade - este país está fadado a violência autofágica.  Seus filhos serão mais inúteis e violentos. Suas gerações mais subservientes e manipuladas; sua educação apenas um lema e um discurso de palanque.  Os sintomas são universais, mas este país é o Brasil. Fernando Lima

Retrato da juventude por uma conservadora

Durante os anos de 2008 e 2009 eu lecionei inglês na melhor escola pública de Uberlândia, a ESEBA – Escola de Educação Básica da Universidade Federal de Uberlândia.  Lecionei para alunos do 6º ao 9º ano e tive uma fantástica experiência profissional, já que a escola federal é muito diferente das estaduais ou municipais: há recursos, há estrutura, há apenas mestres e doutores na docência e o salário é bem acima da média. Foram dois anos intensos e felizes e eu mentiria se dissesse que não sinto saudades... Hoje – com muito susto – constato que meus pequeninos do 6º ano já são rapazes e moças fazendo faculdade. Todos na UFU, todos lindos, todos descolados e todos muito bem doutrinados... O discurso de esquerda está na ponta língua e eles o repetem dia após dia em seus perfis nas redes sociais, quase que como um mantra: “Empoderamento Feminino”, “Não à sociedade machista e patriarcal”, “Excelente afronta à ‘família tradicional’ brasileira”, “O corpo é meu!”, “Justiça Social”, “Di...

Salário para os professores e a crise acaba #SQN

Que os professores são mal remunerados, disto não temos dúvida, a semelhança da nefasta qualidade de ensino oferecido nas escolas públicas- fatos ululantes! Todavia, quanto ao aumento do salário proposto pelo Governo, a essa altura da crise, ninguém se engane: é somente uma questão de fidelizar seu maior braço ideológico-militante. É mais uma atenção ao pedido do PT que anda se sentindo órfão da presidente da república, a senhora que mente "em paz" para ter sempre a sua disposição o aperto de mão dos amigos, ops!, dos amigxs da presidentA. A crise mesmo, tem destinatário certo, vejamos: De:  Governo dos pobres Para: Os pobres E o que sela esta carta é beijo vermelho. Por Fernando Lima

Coisas das Esquerdas que não colam mais

Vamos lá: A primeira é falar de protesto pacífico e a segunda se posicionarem contra a política econômica do governo Dilma. Protesto pacífico? Não conseguem fazer isto e jamais farão, mesmo negando sua chancela aos grupos black-blocs. Assim é por fazer parte de sua natureza ideológica-autofágica: atirar no próprio pé ou como comer o próprio rabo. Protestar contra a politica econômica, não é só injustificável, mas absolutamente contraditório ao que apregoam, pelo menos por duas razões: (a) A elegeram sabendo que era a continuidade de estilo de governo antitético ao que eles – a esquerda- acreditam, quanto a conluios com os magnatas do diabólico capital; (b) Querem dividir duzentos milhões da mega sena para duzentos milhões de brasileiros e, com isto, resultar em um milhão para cada um (rs). É ironia...Não, não é! Na prática, a matemática deles funciona assim. Nem vou entrar nos meandros ideológicos...Fico por aqui para só para inspirar você a discerni...

Nota da Pri: A normatização da pedofilia

É isso aí, meu povo! A normatização da pedofilia está há tempos em andamento... Mas quando eu falo em Engenharia Social neguinho ri e me chama de fanática. Clique AQUI e veja as fotos das bonecas hiperrealistas criadas para satisfazer os fetiches de pedófilos. Que pavor!!!!! Socorro!!!! Maranata! Priscilla Aydar é  cristã, conservadora, blogueira, escritora e louca por sapatos e por livros. Diz que não passa de uma mulher comum, daquelas que ainda sonha em deixar um Brasil melhor e mais livre para seus filhos e netos. Escreve  em seu blog     Pr(i)ideias

O Brasil do busão grátis e da Esquerda

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Duas falas que, para mim, marcaram a semana:  A primeira foi a da propaganda do PC do B , quando disse: " acreditamos numa NOVA sociedade. Acreditamos no socialismo!" - Pasmem! A segunda foi a de um estudante que protestava contra o aumento da passagem de ônibus em São Paulo: "só querem o lucro e nada de transporte livre para o povo ".  Com essas duas falas me dou por contente: o Brasil não tem jeito! Quem lê entenda! Por Fernando Lima

Opinião: Epitáfio da Pátria Educadora

Publicado em 02/01/2016 | 03h00 Não fossem suas consequências trágicas, negando às novas gerações a formação de que necessitam para emancipar-se intelectual e profissionalmente, a Base Nacional Comum Curricular (BNC) seria mais uma contribuição do governo Dilma Rousseff e do lulopetismo para o anedotário nacional. Os problemas começaram na escolha das 116 pessoas que redigiram o documento – classificadas como especialistas pelo Ministério da Educação (MEC). O órgão deve ter lá suas razões para não revelar seus nomes. Também não informou os critérios usados na escolha desses pedagogos anônimos nem as instruções que lhes foram transmitidas. Só agora, após a divulgação da BNC, é que alguns nomes estão vindo a público. Os autores da BNC primaram por apresentar sugestões acacianas, exibidas na novilíngua do lulopetismo. Para o ensino fundamental, enfatizaram o “desenvolvimento de ideias sobre a constituição da terra”, a “problematização do sentido da vida humana”, o prazer ine...

Notas da Pri

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Eu não passei a virada na praia e nem vestida de branco, mas pra simbolizar postei uma foto praiana com look total white . --------------------------------------- Na economia e na política 2016 não será um ano fácil, muito pelo contrário, estejamos preparados para fortes emoções, ventania de todos os lados, barcos afundando e cabeças rolando. Por outro lado, a crise pode ser também momento de reviravoltas {não sem grandes emoções}, barcos emergindo e ideias surgindo. Desejo que seja esse o lado que prevaleça pra você. ------------------------------------- Culturalmente não há perspectivas de melhora: mais marxismo cultural invadindo mentes e corações, mais feminismo nonsense e vitimista, mais militância idiotada disfarçada de luta contra o preconceito, mais multiculturalismo e politicamente correto imbecilizantes.... Pra vc eu desejo boas leituras, menos televisão e uma bela dose de bom senso - ajuda a fugir da manipulação mental acachapante - mas não há garantias... --...

O que nos moverá em 2016. Ou: o paradoxo que nos oprime e nos liberta!

Eu poderia chamar de equilíbrio o que aqui chamo de paradoxo.  O problema é que ao fazê-lo, ignoro a natureza humana a altura de seu tempo – ou seja: vivemos tempos de polarizações. Isto posto, vale considerar que este ano nós brasileiros precisaremos de mais fibra, mais força e mais equilíbrio. Equilíbrio não é bem o nosso forte, ainda mais quando se trata das discussões em torno da Democracia; prefiro crer que o paradoxo de ver o Estado como promotor da felicidade e a imediata desilusão diante da realidade que cotidianamente nos acomete, reivindicando que sejamos mais protagonistas em razão da crise: será o que nos moverá no ano de 2016. Eis o diagnóstico: 1.        Os magnatas (empreiteiros/empresariado) beberão do seu próprio veneno pelo de fato de haverem vendido sua liberdade ao Estado; 2.        Os apaixonados ideologicamente pela Esquerda terão que viver a contradição de um governo eleito por eles co...