De onde vem meu consolo...
Hoje completa-se 15 (quinze) dias
que meu pai foi glorificado. Acordei taciturno e cheio de saudades depois de
ver seu último sermão onde ele falava que a vida aqui é passageira.
Antes de dar a vocês razão da
minha esperança, quero contar o sonho que me ocorreu na madrugada da sexta-feira
(31) pelo qual me veio grande consolação.
Eu estava num quarto com pouca
luminosidade e via o meu pai se movimentado de um vão para outro em uma
casa muito pequena. Eu o observava até dado momento em que instei: o senhor não deveria estar descansando? - ele continuava em movimento até que parou em
uma das camas que ali estavam e eu o perguntava: - Lá é muito lindo, não é? –
ele sorria e seu rosto brilhava com uma luz que me fazia baixar os olhos. Então eu insistia: como é lá? – ele novamente
sorria e o rosto brilhava. Até que eu volto a questionar em angústia e choro:
mas o senhor não deveria estar descansando? Ele então se põe a chorar e dentro
de mim explode: eu entendi! Vou enxugar minhas lágrimas! Descanse! E eu o
soprava e ao mesmo tempo sentia que meu espírito queria ir com ele. Assim
acordei com minha mulher perguntando se eu estava bem. A partir daí meu sábado nasceu com grande
pacificação no coração e é assim que me sinto hoje.
Alguém poderia resumir apenas a
uma produção onírica, para mim foi intervenção do paráclito divino.
Igualmente, o consolo me vem da
Palavra. Por ela eu sei que em Deus ninguém morre. Quando os saduceus indagaram Jesus a respeito da ressurreição,
Jesus evoca o fato deles reconhecerem nas suas crenças o Deus de Abraão, Isaque
e Jacó. Então Jesus lhes pergunta: ora, Ele não é Deus de mortos, mas de vivos;
como o evocais por Deus de Abrão, Isaque e Jacó que já morreram? Sim, porque segundo Jesus, em Deus, Abraão,
Isaque e Jacó estão vivos.
Portanto, a morte é uma
interpretação humana. Nele, nos movemos, vivemos e existimos!
Com saudade e esperança da vida
eterna!
Fernando Lima.
Comentários
Postar um comentário