Soneto de um país

Meu país é verde e amarelo
É distinto, pleno, continental.
Negas dia-a-dia o infame brutal.
Revela-te tardio, dúbio esmero.

Do teu cansaço sonambulante, 
O impávido colosso e esplêndido,
Eivado de dor, exposto ao vilipêndio. 
Caminhas ermo, ente perambulante.

Tuas riquezas e teu espólio
Dos teus saques, útero vil.
Das tuas catacumbas, és pueril!

Insólito dissimulas o imbróglio,
O ranger dos dentes cibernéticos.
Teu labor, tua tese, reje antitético.

Fernando Lima

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