Soneto da Existência

Aquiescer o sentimento
Quando seguir for preciso,
Entre o dito e o não dito
Disfarçar o olhar atento.

Ou será melhor escancarar
Esse peito rasgado de dor?
Que tênue não evita amor
Quando entrega a esbanjar.

Tão breve seja a vida, na lida,
Sê inteiro no amar, sê guarida;
Contente e sem véu, apresentar

Firme e suave na luta renhida,
Sob o sol da existência sofrida,
Em alegre canto a vida desbravar!

Por Fernando Lima

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