Tudo é ressentimento: e agora?
Idos de 2006. Li quase tudo de Nietzsche. Fui do abismo aos píncaros da dúvida.
Senti o gosto da descrença e o enamoramento da fé.
Só o compreendi quando me dei conta de que qualquer que seja o papel do indivíduo nesta vida, ele é sempre um ressentido, segundo Nietzsche.
Daí a "vontade de potência" que é uma espécie (rebuscando eu em Freud) de sublimação do ressentimento em energia criativa para a vida.
Tarefa esta que eu preferi fazê-la acompanhado da fé. Sim, pois só assim há descanso para alma que ao tentar fazer tudo só, esquece que o que se disse em Jó: "onde estavas tu quando eu fundava a terra? Se tens inteligência, faze-me saber!"
Por Fernando Lima
Sensacional!
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