Num percurso de 24 anos de esforço intelectual, tateei entre a aceitação da impotência de minha razão para entender a fé que professava (fideísmo) e o esforço de racionalizar a fim de não anular a elementar intelecção que pulsa dentro de mim (racionalismo). Foi indo a estes extremos que descobri que existe um “caminho do meio”. Que é possível pensar sem pôr em detrimento a fé, e vice-versa. Quando eu trouxe isto para o campo da análise política, foi um desastre. Este desastre teve a cooperação muito intensa da teologia da libertação (Boff e outros) e de teólogos de liberais (de Schleiermacher a Barth, este último considerado neo-ortodoxo) à minha formação. Quando se traduz um tal "caminho do meio" no campo da política, é mais ou menos o que C.S Lewis chamou de "esnobismo cronológico", no sentido de que "tudo o aquilo que ficou desatualizado, é por isso desprezível". Ou seja: não é por que temos supostas alternativas de espectros ide
Não entrarei no mérito jurídico da questão em torno da ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) apresentada pela Procuradoria Geral da República em relação a uma lei estadual (Ceará) que regulamentava a prática de vaquejada, em razão da complexidade doutrinária no que tange ao que seja direitos fundamentais reservados unicamente ao ser humano em contraposição a tutela jurídica, que seria o aplicável no caso de animais, espécies e ecossistemas etc. que não são protegidos diretamente, necessitando, assim, de tutela, no âmbito da Constituição Federal. Destaco apenas os aspectos morais e filosóficos para externar o que penso. Se fazendo, contudo, necessário apresentar os fatores que levaram a criminalização. Isto posto, foi com base no inciso VII do Artigo 225 da Constituição Federal que expressa sobre o risco de animais serem submetidos a crueldade, que o STF usou do mesmo entendimento a “rinhas e brigas de galo” no estado do Rio Grande do Norte e da “farra do boi” em Santa
Se Jesus tivesse convidado a Pedro, discípulo, para seu encontro no chão da praia, teria-se ao menos a certeza de que até Ele se chegaria são e salvo. Mas não, Jesus o convida a pisar onde os pés não tem firmeza. Aonde as duvidas são o pavimento. Onde os recursos exatos que constroem nossa segurança na vida podem falhar. Desde ontem, enquanto refletia sobre minhas capacidades e limitações, me veio esse entendimento ao coração assim como foi na minha devota adolescência: " Só dependendo de Deus é que se contará com os recursos dEle". Por Fernando Lima
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