BRT DE FEIRA: Prefeito José Ronaldo responde aos argumentos da Defensoria Pública do Estado

Blog do Fernando Lima - O prefeito José Ronaldo, nesta segunda-feira (20), se posiciona no programa Acorda Cidade sobre a fundamentação da Defensoria Pública do Estado e baliza o que este simples blogueiro havia apontado no último post sobre o assunto.  Vejam destaques dos trechos de minha argumentação seguida do posicionamento do gestor da cidade, o Prefeito José Ronaldo e ainda meus comentários:


"Para mim está claro que este posicionamento deixa vazar a essência da motivação, embora seja posto pelos defensores como mais um motivo entre outros que, inclusive, faz intervenção ao poder executivo - para lá de...Digamos...Ambígua..Diga-se de passagem -, quando aponta uma possível má gestão dos recursos públicos ao passo que admitem o planejamento (Que confusão!)
 Destaco: ...quando aponta uma possível má gestão dos recursos públicos ao passo que admitem o planejamento (Que confusão!)"

A reprodução na íntegra do que disse os defensores está no post ao qual me refiro. O que aqui destaco é suficiente para compreendermos o fatos. OK? Então vamos lá... Diante do que chamei de ambiguidade dos defensores públicos no episódio da coletiva, o prefeito José Ronaldo no já citado programa, explicou com a convicção de quem faz gestão do município, porque sejamos justos, o prefeito pode até na sua gestão não conseguir alcançar todas as demandas do povo (não por falta de persecução), mas sua formação em administração tem um feito muito claro na gestão pública. Como eu disse, Os defensores já foram ambíguos na informação sobre o que chamaram de impacto financeiro, o que também contra argumentei ao que denominaram como “efetiva utilização de recursos públicos” quando questionei o que eles chamam de prioridade -  agora o prefeito nos dá informações que a fundamentação dos defensores deixou a desejar. Vejamos!

Sobre os tais impactos financeiros:

Bom, nada melhor que o gestor da cidade para apresentar números. Estes que ativistas só utilizam para fabricar suas reivindicações, mas ...Na administração, é a lógica e a métrica das ações.  O argumento do  impacto financeiro alegado pelos defensores é o de que o custo da obra é estimada em R$100 milhões, com um empréstimo a ser pago em 20 anos, pesaria no orçamento municipal na ordem de 1 bilhão. 

Fala o prefeito:

“Claro que não! O Tesouro Nacional é quem aprova o empréstimo. São as maiores autoridades do Brasil para análise de contas. Só tomam este empréstimo prefeituras organizadas e modéstia à parte, a prefeitura de Feira é. Pagar em vinte anos um empréstimo de R$ 90 milhões, quando se tem [anual] de superior a um bilhão e diz que isso compromete as finanças da prefeitura? Com certeza não houve uma análise mais cuidadosa disso”, finaliza.

Plano Diretor

No post anterior eu questionei sobre a intempestiva medida tomada pela Defensoria:

  “mas quanto a intervenção, esta não deveria ter sido feito antes e não no inicio das obras? Por que só agora depois que alguns poucos denominados ambientalistas ou transeuntes, não-se-sabe-quem-são, decidiram reclamar com uns click `s de seus smartphones algumas fotos das árvores sendo retiradas, ressalto, para o replantio?
  Outro fato:
“Por enquanto, o que vejo é uma admissão seguida de medidas benéficas para a população, por parte do poder executivo do município, apesar do descompasso de informações entre as esferas do poder”

Fato admitido pelo prefeito que disse na entrevista que faltou diálogo por parte da Defensoria para ouvir as razões do município.

Fala do prefeito em entrevista:

Na entrevista o governo sustenta que não há razão para impedir a execução do BRT em função da falta de um plano diretor atualizado -e aqui fica talvez um ponto a ser observado para as próximas investidas [inda que esta deficiência não é peculiar a Feira, mas a maioria das grandes cidades no Brasil]-; o prefeito usou como exemplo as obras realizadas em Salvador em Feira. Em Salvador citou a construção do metrô na avenida Paralela e projeto BRT; e as diversas intervenções viárias feitas pelo estado, como na Rótulo do Abacaxi. Em Feira de Santana lembrou da construção da avenida Noide Cerqueira, a duplicação de parte do Contorno e a construção de viadutos. José Ronaldo lembrou o fato de nenhum defensor ter comparecido às audiências públicos que o município promoveu.

Conclusão:

Repito o que disse no post anterior a este: O que inexoravelmente nos leva a concluir que  as fundamentações da decisão interlocutória da DFP tem no "ato falho" as suas premissas”. Aqui me referi a “coincidência” do pedido de liminar junto com a manifestação de uma minoria. No entanto, caso alguns animosos questionem que o Prefeito não leve a sério o Plano Diretor, conforme o Estatuto das Cidades, deixo aqui um exemplo prático de uma coisa não anula a outra, exceto para os extremismos apaixonados- de que o Plano Diretor em Feira é aplicado sim, como você pode conferir nesta reportagem de um blog local em 2013: (Clique Aqui )

Veja abaixo desta postagem todos os posts relacionados.


Por Fernando Lima.
20/07/2015.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A SÍNDROME DE SMEAGOL X GOLLUM E A REALPOLITIK DE MARINA SILVA

A criminalização das vaquejadas é uma vitória do politicamente correto

Sobre o mar da vida: Jesus, eu e você!