"Eu presto atenção no que eles dizem, mas eles não me dizem nada"


Dizer o que pensa contra a corrente tornou-se ser reacionário…
Ter convicção é logo confundido com arrogância…
Autoestima é tomada como presunção…
Amor próprio é tido por egoísmo…
A piedade cristã virou coitadismo…
Tudo isto, eivado de sutileza e torpor, domina os velhos discursos no seio de nossas universidades pelo país. E não para por aí, a própria formação já vem embutida com esse analfabetismo emocional, forjando assim, uma geração oligofrênica.
Num país onde o Governo produz a cada dia em mídia massiva, através de seus muitos blogs e sites na rede, o silêncio velado pela ideologia do “bem”. Utilizando-se da “ciência de orelha” e apresentando alternativas travestidas de novo e que serão celebradas pelos undergrounds da imbecilidade, bem como pelos desonestos intelectuais.
Exemplos práticos: TUDO A NOSSA VOLTA!!! Basta olhar o feed de notícias do facebook, as capas dos jornais eletrônicos e a burrice celebrada na TV. Se você quiser mesmo olhar para “além do mesmo”, identificará sem muito esforço como os valores acima são pervertidos facilmente nos meios de comunicação, e mais perto ainda, nos círculos relacionais.
É tudo um processo retroalimentar!
Afinal, quando um meio de comunicação pega um comentário de alguém, por mais infeliz que tenha sido, se este veículo de comunicação quer transformar em tempestade, basta um copo com água. E assim, se arvoram para filtrar, plantar provas, induzir matreiramente o reboliço naqueles que acerca da vida não querem nada além de ser “o mais do mesmo”.
Vamos assumir, NOSSO PAÍS VIROU UM CROONER de canções chauvinistas. Tornou-se um ente mimético se arrogando do direito autoral.
Entretanto, não sou apenas da constatação. Do diagnóstico mortal. Por que se assim eu fosse, melhor seria ficar deitado eternamente em berço esplêndido ou mesmo morrer na praia depois de sobreviver um naufrágio. Eu prefiro a ESPERANÇA de astrólogos que esperam que surjam novos ciclos, nem que para isto persigam estrelas; uno-me ao desvario dos profetas que sonham “jovens sonhadores”; celebro o entusiasmo além do altruísmo que dá a cada cidadão o gozo de dizer: Eu posso!
Fernando Lima
Janeiro/2014

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