A infinita de Beethoven
Acabei de assistir o filme o Segredo de Beethoven e pensei comigo: pode o tormento produzir coisas divinas? Enquanto assistia, recordei-me também de Nietzsche, que, ao declarar a morte de Deus, no seu íntimo, urgia uma oração ao Deus Desconhecido.
Beethoven buscava dentro de si a experiência com o divino, mas como seu ego estava tão estruturado nas glórias recebidas por suas geniais composições, isto o impedia que pudesse mergulhar na pacificação do ser que corre como um rio, sem interrupções, mas com movimentos fluídos, sem o principio meio e fim produzido em outras artes como a da engenharia da ponte apresentada pelo namorado da jovem Anna.
O atormentado de espírito, tanto àqueles que até cometem suicídio, tem dentro de si, um grito inaudível, uma pulsão latente do amor e da graça de Deus que se manifesta numa sede estupenda.
Mas, as aparências deste mundo, a cobiça dos olhos, sempre os põem em rotas que conduzem as cisternas de nosso egoísmo e da carência de autoafirmação, desviando-os dos mananciais de águas vivas.
Me alegro com Soren Kierckgaard nos informando que tornaram o Evangelho impossível de ser vivido, mas, na verdade, é que ele – o evangelho- nunca fora provado.
Era de paz que coração de Beethoven precisava. E como disse Agostinho: “meu coração não achará repouso fora de Ti”.
Beethoven produziu a sua nona com essa mistura do tormento e do divino, mas o que a sua alma sempre almejou foi à nota do infinito, e, talvez, ele tenha experimentado isto quando a surdez lhe acometeu e poderá ter passado a sentir as vibrações que seu coração emitia: o desejo por Deus!
E isto é o desejo do coração de todo o ser humano, independente de sua raça, etnia ou geografia; “Deus fez tudo formoso ao seu tempo e pôs a eternidade no coração do homem”.
A nota que Beethoven procurava era a nota da eternidade, da esperança da Glória!
Compartilho como um irmão de Beethoven nos tormentos e no desejo por Deus!
Fernando.
Beethoven buscava dentro de si a experiência com o divino, mas como seu ego estava tão estruturado nas glórias recebidas por suas geniais composições, isto o impedia que pudesse mergulhar na pacificação do ser que corre como um rio, sem interrupções, mas com movimentos fluídos, sem o principio meio e fim produzido em outras artes como a da engenharia da ponte apresentada pelo namorado da jovem Anna.
O atormentado de espírito, tanto àqueles que até cometem suicídio, tem dentro de si, um grito inaudível, uma pulsão latente do amor e da graça de Deus que se manifesta numa sede estupenda.
Mas, as aparências deste mundo, a cobiça dos olhos, sempre os põem em rotas que conduzem as cisternas de nosso egoísmo e da carência de autoafirmação, desviando-os dos mananciais de águas vivas.
Me alegro com Soren Kierckgaard nos informando que tornaram o Evangelho impossível de ser vivido, mas, na verdade, é que ele – o evangelho- nunca fora provado.
Era de paz que coração de Beethoven precisava. E como disse Agostinho: “meu coração não achará repouso fora de Ti”.
Beethoven produziu a sua nona com essa mistura do tormento e do divino, mas o que a sua alma sempre almejou foi à nota do infinito, e, talvez, ele tenha experimentado isto quando a surdez lhe acometeu e poderá ter passado a sentir as vibrações que seu coração emitia: o desejo por Deus!
E isto é o desejo do coração de todo o ser humano, independente de sua raça, etnia ou geografia; “Deus fez tudo formoso ao seu tempo e pôs a eternidade no coração do homem”.
A nota que Beethoven procurava era a nota da eternidade, da esperança da Glória!
Compartilho como um irmão de Beethoven nos tormentos e no desejo por Deus!
Fernando.
Ah! Como louvo a Deus por ter encontrado essa nota, que me faz a mais feliz criatura na face da terra a despeito de lutas e provações e derrotas e desânimos que porventura possam me advir no dia a dia..ainda assim poderei dizer: Senhor, a tua graça soberana me basta e bastará por todos os dias de minha vida miserável nessa terra..porque sem tua presença em nós é o que somos, pó de nada!
ResponderExcluirQue eu possa ser uma notinha de luz para que outros possam te reconhecer em mim...
MUITO LINDO ESSE TEXTO, AMEI MUITO!!
Shalom